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Tipos de geração de energia: quais existem, fontes e diferenças

Tipos de geração de energia: quais existem, fontes e diferenças

Quais são os tipos de geração de energia

Dentre os principais tipos de geração de energia do Brasil e do mundo, estão:

Energia hidrelétrica
Energia eólica
Energia solar
Energia biomassa
Energia maremotriz
Energia geotérmica
Combustíveis fósseis
Energia nuclear

As fontes usadas para a geração de energia podem ser renováveis ou não renováveis.

Fontes renováveis de energia são aquelas que são repostas naturalmente, como a água, vento e luz solar. A água, por exemplo, é um recurso finito, por isso é preciso atenção ao seu uso. Já o vento e a luz solar são fontes inesgotáveis.

As energias renováveis também são conhecidas como energias limpas, pois não liberam dióxido de carbono (CO2) na atmosfera no processo de geração de energia.

Por outro lado, as fontes de energia não renováveis são aquelas que são finitas e podem se esgotar em “breve”, como petróleo, gás natural e carvão mineral.

Além disso, essas fontes também são altamente poluentes, por isso não podem ser consideradas energias limpas.

A seguir mostraremos quais são os tipos de geração de energia que utilizam tanto fonte renováveis quanto fontes não renováveis.

Principais tipos de energia renováveis:

Hidrelétrica
Eólica
Solar
Biomassa
Energia hidrelétrica

A energia hidrelétrica é a principal do Brasil. Inclusive, a maior geradora de energia elétrica do país é a usina hidrelétrica Itaipu Binacional. Ela fica em Foz do Iguaçu, no Paraná, na divisa entre o Brasil e o Paraguai (por isso “binacional”).

Até 2003 ela era considerada a maior barragem do mundo, mas hoje a hidrelétrica das Três Gargantas, localizada na China, é que detém esse título.

Esse tipo de energia elétrica é gerada por meio do aproveitamento da força e do volume da água.

Barragens são construídas em rios e um reservatório é formado, então a água é captada desse reservatório e levada pelas tubulações até as turbinas, as quais se movimentam por conta da potência da água.

Em seguida, os geradores transformam a energia mecânica em energia elétrica.

A geração de energia hidrelétrica depende principalmente da quantidade de chuva, um recurso renovável mas finito, porém as usinas têm reservatórios que armazenam a água para evitar o risco de déficit em períodos de escassez.

Entenda qual o impacto dos níveis dos reservatórios no preço da energia.

Além disso, as usinas hidrelétricas podem ser classificadas em três tipos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH), as quais têm até 1 MW de potência, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), com 1,1 MW a 30 MW de potência, e Usinas Hidrelétricas de Energia (UHE), que têm mais de 30 MW de potência.

Aqui você confere um artigo completo sobre o que são as PCHs e qual a importância dessas usinas para o setor energético brasileiro.

Energia solar
A energia solar é gerada por meio da radiação do sol, fonte inesgotável, que é captada em painéis fotovoltaicos ou por meio de um sistema heliotérmico, os quais podem tanto ser instalados em telhados quanto em áreas abertas.

Usando painéis fotovoltaicos, a conversão em energia é direta, enquanto no sistema heliotérmico primeiro a energia se transforma em energia térmica e depois em energia elétrica.

Além disso, assim como a energia eólica, essa energia é 100% limpa e renovável.

Porém, fatores como localização da região, estação do ano e condições atmosféricas interferem no processo de geração de energia solar, o que também a torna pouco previsível.

De qualquer forma, essa fonte de energia está em expansão e desenvolvimento no país.

Hoje o maior uso da energia solar no Brasil é para obter energia térmica tanto em grandes indústrias como em residências.

Além disso, a região Nordeste também é a mais favorável para a geração de energia solar no país, assim como ocorre com a energia eólica.

Energia biomassa
A energia de biomassa, em linhas gerais, é gerada por meio da queima de matérias orgânicas, como o bagaço da cana-de-açúcar, lenha, resíduos agrícolas e até mesmo excrementos de animais.

Esse processo permite a geração de energia térmica, energia elétrica e também a obtenção de produtos como:

Etanol
Carvão vegetal
Biodiesel
Biogás

Além disso, como o dióxido de carbono liberado na queima é reaproveitado pela própria vegetação para realizar fotossíntese, esse tipo de energia pode ser considerada renovável.

No Brasil, o maior recurso aproveitado para esse tipo de geração de energia é o bagaço da cana-de-açúcar. Em média, estima-se que cada tonelada de cana processada precise de 12 kWh de energia elétrica, quantidade que pode ser gerada pela própria cana, o que possibilita a criação de um sistema autossuficiente.

Além dos tipos de energia renovável mostrados até aqui, é importante lembrar da energia maremotriz, gerada por meio das correntes do mar e altas e baixas das marés, e também da energia geotérmica, obtida por meio do calor do interior da Terra.

Principais tipos de energia não renováveis:

Combustíveis fósseis
Energia nuclear
Combustíveis fósseis

Os combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural, são queimados para produzir eletricidade nas usinas termelétricas. Isso se dá por meio do aquecimento da água, a qual se transforma em vapor e faz as turbinas da usina girarem.

Elas estão ligadas a geradores que têm um campo eletromagnético e, assim, a energia elétrica é produzida.

Esses são recursos finitos, porém mundialmente eles são necessários para a geração de energia, o que faz com que inúmeros acordos sejam feitos entre países para garantir que todos sejam contemplados por essas fontes.

Por outro lado, os combustíveis fósseis são altamente poluentes, pois a queima libera muito CO2 na atmosfera, o que contribuiu para o aumento do efeito estufa e, por consequência, do aquecimento global também.

Energia nuclear
O processo de geração de energia nuclear é similar ao que ocorre nas termelétricas: a água é aquecida, a qual se transforma em vapor e este, por sua vez, ativa os geradores de corrente elétrica.

Porém, nas usinas nucleares o calor é gerado por meio da fissão do urânio, processo que ocorre em um reator nuclear.

No Brasil existem duas usinas nucleares em operação: Angra 1 e Angra 2 (a Angra 3 está em construção), todas localizadas no Rio de Janeiro.

Um ponto negativo que não pode ser desconsiderado é o fato de que para a geração desse tipo de energia é necessário o uso de elementos radioativos, o que é considerado inseguro e nocivo para o meio ambiente, já que muito resíduo tóxico é descartado no processo.

Quais são os tipos de energias alternativas
Energias alternativas são aquelas que geram menor impacto ambiental, principalmente por emitirem menos poluentes, sendo opções para substituir as usinas termelétricas, por exemplo, que geram energia por meio da queima de combustíveis fósseis, como mostrado anteriormente.

Dentre os principais exemplos de fontes de energia alternativa que são usadas para a geração de energia elétrica estão a energia hidrelétrica (apesar do impacto ambiental para criar as barragens e reservatórios, não há emissão de dióxido de carbono na atmosfera), eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis.

A principal razão para a existência de energias alternativas é a redução da emissão de gases poluentes responsáveis pelo efeito estufa e, por consequência, do aquecimento global.

Além disso, os combustíveis fósseis são recursos finitos, como já citamos aqui, então há uma necessidade global urgente em reduzir a dependência ao petróleo, carvão mineral e gás natural.

O caminho para isso é recorrer às fontes alternativas de energia.

Diferenças entre energia convencional e energia incentivada

Energia convencional
É a energia gerada em usinas hidrelétricas e termelétricas, as fontes mais tradicionais de geração de energia elétrica do Brasil. Também são mais baratas e no Mercado Livre de Energia podem ser contratadas apenas pelos consumidores livres — mostraremos todos os detalhes sobre isso mais adiante.

Energia incentivada
São as fontes renováveis de energia e que têm pouco impacto ambiental, como a eólica, solar, biomassa, biogás e também as PCHs.

Apesar da energia gerada pelas fontes renováveis serem mais caras, a ANEEL fornece descontos de 50% a 100% na Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) e também na Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão (TUST), dependendo da fonte escolhida.

O abatimento fornecido para os consumidores serve justamente para incentivar a compra, por isso o nome de “energia incentivada”.

No Mercado Livre, os consumidores especiais podem contratar energia incentivada.

O estímulo à aquisição de fontes de energia além das hidrelétricas e termelétricas é importante para a diversificação e descentralização da matriz elétrica brasileira.

Hoje ela é composta majoritariamente por usinas hidrelétricas e, quando um período de crise hídrica se inicia, as termelétricas são acionadas, o que encarece a conta de luz para toda a população.

Por isso, na hora de fazer a escolha entre uma energia convencional ou incentivada, é importante entender qual o padrão de consumo da empresa, fazer projeções, comparar o custo mais elevado com o desconto fornecido na TUSD e na TUST, e optar pela fonte com o melhor custo-benefício e que seja mais vantajosa tanto para o negócio quanto para o meio ambiente

A seguir vamos explicar como é possível contratar diferentes tipos de geração de energia no Mercado Livre de Energia e também quais consumidores podem adquirir qual tipo de energia.

Como negociar diferentes tipos de geração de energia no Mercado Livre

Atualmente, o setor energético no Brasil está segmentado em dois ambientes:

Ambiente de Contratação Regulada (ACR): formado por consumidores cativos que têm acesso à energia com tarifas estabelecidas pelo governo e pagam mensalmente pelo serviço de distribuição e de geração de energia;

Ambiente de Contratação Livre (ACL): são os consumidores livres que negociam energia no Mercado Livre de Energia e podem encontrar preços melhores do que os normalmente disponíveis no ambiente regulado.

Entenda aqui todas as diferenças entre ACR e ACL.

Assim, os consumidores do Mercado Livre de Energia podem negociar preço, prazo, volume e forma de pagamento direto com as empresas geradoras ou comercializadoras de energia elétrica.

Além disso, também é possível escolher a fonte de geração de energia, seja ela convencional ou incentivada.

Porém, é preciso ter atenção às diferenciações entre os tipos de consumidores do Mercado Livre de Energia:

Consumidor Livre: tem uma demanda mínima de 1.500 kW e pode escolher o fornecedor de energia elétrica por meio de livre negociação;

Consumidor Especial: tem uma demanda entre 500 kW e 1,5MW, podendo adquirir energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes renováveis como eólica, biomassa ou solar.
Ou seja, os consumidores livres podem comprar tanto a energia convencional quanto a energia incentivada, enquanto os consumidores especiais podem adquirir apenas a energia incentivada.

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